Transtorno provoca isolamento e põe vida de acumuladores em risco

<p> <br &sol;>&NewLine;<&sol;p>&NewLine;<div>&NewLine;<p>Uma casa de três andares pega fogo durante a madrugada&comma; em Realengo&comma; na zona oeste do Rio de Janeiro&period; Em vez de se salvar&comma; o morador da residência&comma; um idoso&comma; tenta entrar novamente no imóvel por duas vezes&comma; e precisa ser impedido pelos bombeiros&period; O desespero não era por nenhum familiar ainda dentro da casa&comma; mas pelas montanhas de lixo e objetos que se acumulavam no terreno&comma; alimentando o incêndio e dificultando ainda mais o trabalho de contenção das chamas&period; <img src&equals;"https&colon;&sol;&sol;agenciabrasil&period;ebc&period;com&period;br&sol;ebc&period;png&quest;id&equals;1635543&amp&semi;o&equals;node" style&equals;"width&colon;1px&semi; height&colon;1px&semi; display&colon;inline&semi;"&sol;><img src&equals;"https&colon;&sol;&sol;agenciabrasil&period;ebc&period;com&period;br&sol;ebc&period;gif&quest;id&equals;1635543&amp&semi;o&equals;node" style&equals;"width&colon;1px&semi; height&colon;1px&semi; display&colon;inline&semi;"&sol;><&sol;p>&NewLine;<p>Esse salvamento&comma; realizado na última quarta-feira &lpar;19&rpar; pelo Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro&comma; mostra o perigo que o transtorno traz à segurança de uma pessoa acumuladora e à de seus vizinhos&period; O porta-voz da corporação&comma; major Fábio Contreiras&comma; conta que&comma; já há algum tempo&comma; a situação de acumulação é presente nas ocorrências&period;<&sol;p>&NewLine;<blockquote>&NewLine;<p>&OpenCurlyDoubleQuote;Para a vida das pessoas&comma; a acumulação é muito arriscada&period; A gente atende a incêndios e também fazemos salvamentos de pessoas dentro de casa&comma; quando a pessoa sofreu um acidente&comma; teve uma queda&comma; passou mal&period; A gente tem que fazer o arrombamento da casa para acessar a vítima&&num;8221&semi;<&sol;p>&NewLine;<&sol;blockquote>&NewLine;<p>Contreiras relata que os acumuladores acabam criando pilhas tão altas de coisas que esse material bloqueia as portas e janelas&comma; que são uma rota para pedir ajuda&comma; para os bombeiros acessarem a casa e até mesmo para a fumaça se dissipar se houver um incêndio&period; &OpenCurlyDoubleQuote;Dificulta o trabalho dos bombeiros&comma; porque&comma; nesse caso&comma; vai ser necessário usar diversos equipamentos para conseguir vencer esse material que está bloqueando a porta”&period;<&sol;p>&NewLine;<p>O major observa que as pessoas&comma; muitas vezes&comma; armazenam esse material perto de fogões&comma; aquecedores&comma; ou em cima de cabos energizados&comma; o que aumenta o risco de incêndio&period; Além disso&comma; sem espaço para andar e transportar a vítima dentro da residência&comma; os bombeiros só conseguem se deslocar por cima dos produtos acumulados&period;<&sol;p>&NewLine;<p>Segundo Contreiras&comma; o que os bombeiros encontram&comma; muitas vezes&comma; são caixas de papelão&comma; livros&comma; roupas&comma; alimentos e material de limpeza&period; Quanto mais material se acumula&comma; maior é o risco de incêndio&period;<&sol;p>&NewLine;<p>&OpenCurlyDoubleQuote;Esses materiais são inflamáveis como álcool&comma; e a pessoa tem menos chance de escapar do fogo&period; A energia liberada pelo calor é muito maior&period; O incêndio é mais agressivo e se propaga pelos cômodos da casa&period; <strong>Em geral&comma; a gente observa que a prevalência dos casos é em pessoas com mais de 60 anos<&sol;strong>&period;”<&sol;p>&NewLine;<p>O major lembra que o acumulador também pode se ferir e até morrer em decorrência de outros tipos de acidentes dentro do imóvel&period; &OpenCurlyDoubleQuote;Se ele empilhou cinco caixas&comma; esbarra&comma; e essas caixas caem em cima dele&comma; pode causar um traumatismo craniano&period; Ele pode tropeçar nas coisas&comma; cair&comma; bater a cabeça&period; Sem falar da questão sanitária&comma; poeira&comma; mofo&comma; insetos&comma; baratas&comma; ratos&comma; fezes de animais domésticos&comma; comida estragada&comma; tudo pode gerar doenças”&comma; afirmou Contreiras&period;<&sol;p>&NewLine;<h2>Questões psicológicas e emocionais<&sol;h2>&NewLine;<p>O psicólogo José Maria Montiel&comma; professor de pós-graduação do Programa de Ciências do Envelhecimento da Universidade São Judas Tadeu&comma; explica que não há uma causa precisa para a acumulação de objetos&comma; mas há diferentes facetas psicológicas e emocionais&comma; que acabam desencadeando ao longo da vida esse transtorno&period; Entre elas&comma; está a ansiedade&period;<&sol;p>&NewLine;<blockquote>&NewLine;<p> &OpenCurlyDoubleQuote;A ansiedade&comma; ao longo da vida&comma; vai tomando um formato muito grande&comma; e&comma; com o envelhecimento&comma; a pessoa acaba tendo as manias&period; A pessoa idosa tem uma peculiaridade de estar sozinha e acaba tendo esses comportamentos de maneira mais exacerbada”&comma; disse o especialista&period;<&sol;p>&NewLine;<&sol;blockquote>&NewLine;<p>O professor destaca que os acumuladores têm argumentos bastante racionais para a doença&comma; como a possibilidade de precisar dos objetos no futuro&period; Só que isso acaba tomando uma proporção muito maior do que aquilo que poderia ser realmente utilizado ao longo da vida&period;<&sol;p>&NewLine;<p>&OpenCurlyDoubleQuote;Essas pessoas acabam tendo essa perda da noção da realidade e chegando ao ato de acumular muitos materiais diferentes&period; O colecionador coleciona um único tipo de coisa&period; Quem sofre de acumulação faz acúmulos de diferentes coisas&comma; desde objetos pessoais&comma; sacolas de supermercado&comma; potes de sorvete e de muitos outros mais objetos”&period;<&sol;p>&NewLine;<p>Segundo o psicólogo&comma; <strong>pessoas jovens também sofrem desse transtorno<&sol;strong>&comma; mas é pouco observado porque ainda interagem muito com a vida&comma; com a sociedade&period; A pessoa&comma; com o decorrer do tempo&comma; acaba ficando mais isolada&period; O fato de ter restrições sociais é um facilitador também para que esse transtorno ocorra&period;<&sol;p>&NewLine;<p><strong>Montiel destaca que as pessoas acumuladoras tendem a se isolar socialmente&comma; vão perdendo amigos&comma; relações sociais&comma; e ficam no próprio reduto<&sol;strong>&period;<&sol;p>&NewLine;<blockquote>&NewLine;<p>&OpenCurlyDoubleQuote;Isso faz com que elas acabem&comma; muitas vezes&comma; tendo esses comportamentos como uma maneira de ter ocupação na vida&period; A casa com acúmulo restringe ainda mais a interação social&comma; porque que familiares e amigos não entram mais&period; A pessoa acaba não tendo muita noção&period; Para ela&comma; aquilo faz tão parte da vida dela&comma; que ela acaba perdendo essa linha tênue do que é real do que não é real dessa acumulação”&comma; afirmou o psicólogo&comma; que acrescentou que o problema atinge todas as classes sociais e escolaridades&period;<&sol;p>&NewLine;<&sol;blockquote>&NewLine;<p>Ele diz que <strong>o tratamento recomendado é a psicoterapia<&sol;strong>&comma; para ajudar as pessoas a atenuarem esse sofrimento emocional&comma; não só pelo comportamento de acumuladores&comma; como também pelo fato que isto gera consequências&comma; como a dificuldade de inserção com família e outros grupos&period;<&sol;p>&NewLine;<p>Montiel destaca que&comma; mesmo que familiares e amigos falem para os acumuladores buscarem ajuda médica&comma; as pessoas não o fazem porque a linha é muito tênue do que elas consideram saúde e doença&period;<&sol;p>&NewLine;<p>&OpenCurlyDoubleQuote;Para elas&comma; isso não é doença&comma; porque a pessoa perde a noção da realidade e tem dificuldade de perceber que aquilo é um problema&period; Ela só percebe quando aquilo fica insustentável&comma; quando não consegue mais transitar dentro de casa&period; O modelo de tratamento é o interdisciplinar&comma; que envolve diferentes esferas e modelos de atuação&comma; seja ele familiar&comma; social&comma; de amizades&comma; que levem a pessoa a encontrar ajuda&comma; por ela considerar que a vida dela poderia ser diferente daquela que está causando problema”&period;<&sol;p>&NewLine;<blockquote>&NewLine;<p>&OpenCurlyDoubleQuote;A falta de senso crítico de que aquilo é danoso para a vida dela é o ponto chave&period; A pessoa tem dificuldade de considerar que aquilo é um cuidado pessoal&comma; que é um autocuidado&period; A psicoterapia é fundamental&comma; mas deve envolver diferentes áreas&comma; dentre elas&comma; amigos&comma; familiares&period; <strong>A dificuldade em tratar é conseguir resgatar e levar a pessoa para modelos de tratamento que não sejam invasivos&comma; que não sejam punitivos<&sol;strong>”&period;<&sol;p>&NewLine;<&sol;blockquote>&NewLine;<h2>Compulsão<&sol;h2>&NewLine;<div class&equals;"dnd-widget-wrapper context-medio&lowbar;4colunas type-image atom-align-right">&NewLine;<div class&equals;"dnd-atom-rendered"><&excl;-- scald&equals;418232&colon;medio&lowbar;4colunas &lbrace;"additionalClasses"&colon;""&rcub; --><br &sol;>&NewLine; <img src&equals;"https&colon;&sol;&sol;imagens&period;ebc&period;com&period;br&sol;9eDdHpcrwjuAvJCKYvNGN3F3&lowbar;BA&equals;&sol;365x0&sol;smart&sol;https&colon;&sol;&sol;agenciabrasil&period;ebc&period;com&period;br&sol;sites&sol;default&sol;files&sol;thumbnails&sol;image&sol;2025&sol;03&sol;21&sol;whatsapp&lowbar;image&lowbar;2025-03-21&lowbar;at&lowbar;12&period;50&period;11&period;jpeg&quest;itok&equals;b20Xsgtc" alt&equals;"Brasília &lpar;DF&rpar;&comma; 21&sol;03&sol;2025 - O psiquiatra Leonardo Baldaçara&comma; professor do curso de medicina da Universidade Federal do Tocantins&comma; e diretor regional Centro- Oeste da Associação Brasileira de Psiquiatria &lpar;ABP&rpar;&period; Foto&colon; Leonardo Baldaçara&sol;Arquivo Pessoal" title&equals;"Leonardo Baldaçara&sol;Arquivo Pessoal"&sol;><br &sol;>&NewLine; <img src&equals;"https&colon;&sol;&sol;imagens&period;ebc&period;com&period;br&sol;9eDdHpcrwjuAvJCKYvNGN3F3&lowbar;BA&equals;&sol;365x0&sol;smart&sol;https&colon;&sol;&sol;agenciabrasil&period;ebc&period;com&period;br&sol;sites&sol;default&sol;files&sol;thumbnails&sol;image&sol;2025&sol;03&sol;21&sol;whatsapp&lowbar;image&lowbar;2025-03-21&lowbar;at&lowbar;12&period;50&period;11&period;jpeg&quest;itok&equals;b20Xsgtc" alt&equals;"Brasília &lpar;DF&rpar;&comma; 21&sol;03&sol;2025 - O psiquiatra Leonardo Baldaçara&comma; professor do curso de medicina da Universidade Federal do Tocantins&comma; e diretor regional Centro- Oeste da Associação Brasileira de Psiquiatria &lpar;ABP&rpar;&period; Foto&colon; Leonardo Baldaçara&sol;Arquivo Pessoal" title&equals;"Leonardo Baldaçara&sol;Arquivo Pessoal"&sol;><br &sol;>&NewLine; <&excl;-- END scald&equals;418232 --><&sol;div>&NewLine;<p><h6 class&equals;"meta">O psiquiatra Leonardo Baldaçara&comma; diretor regional Centro-Oeste da Associação Brasileira de Psiquiatria &lpar;ABP&rpar; <strong>Leonardo Baldaçara&sol;Arquivo Pessoal<&sol;strong><&excl;--END copyright&equals;418232--><&sol;h6>&NewLine;<&sol;p>&NewLine;<&sol;div>&NewLine;<p>O psiquiatra Leonardo Baldaçara&comma; professor do curso de medicina da Universidade Federal do Tocantins&comma; e diretor regional Centro-Oeste da Associação Brasileira de Psiquiatria &lpar;ABP&rpar;&comma; afirma que o transtorno ocorre quando a pessoa acumula de forma exagerada e causa um prejuízo na vida dela&period;<&sol;p>&NewLine;<p>&OpenCurlyDoubleQuote;<strong>O que pode acontecer junto com o transtorno de acumulação é o transtorno obssessivo-compulsivo<&sol;strong>&comma; quando se tem pensamentos exagerados e não se consegue tirar aquela ideia da cabeça&period; O acúmulo de coisas pode ser um dos sintomas do transtorno obssessivo-compulsivo&period; A acumulação também pode ocorrer em portadores de demência”&comma; diz o médico&period;<&sol;p>&NewLine;<p>O psiquiatra destaca que há pessoas com transtornos de acumulação que têm senso crítico do que está acontecendo&comma; e outras que não têm a menor noção&period;<&sol;p>&NewLine;<p>&OpenCurlyDoubleQuote;As que têm senso crítico ficam mais propensas a sintomas depressivos e ansiosos&period; <strong>Se a situação envolve risco&comma; a família pode recorrer chamando o Samu ou procurar o Programa de Saúde da Família&comma;<&sol;strong> em que&comma; em uma visita domiciliar&comma; a equipe consegue conversar com essa pessoa e convencê-la a ir a um atendimento&comma; para que um profissional de saúde possa mensurar a gravidade&period;”<&sol;p>&NewLine;<h2>Família também sofre<&sol;h2>&NewLine;<p>Formada em psicologia&comma; Ivana Portella&comma; fundadora de A Casa com Vida&comma; empresa que forma profissionais de organização&comma; lembra que<strong> toda a família adoece quando se tem um familiar com transtorno de acumulação<&sol;strong>&period; Quem está de fora e tem noção da realidade&comma; se angustia com a situação do familiar acumulador&period;<&sol;p>&NewLine;<blockquote>&NewLine;<p>&OpenCurlyDoubleQuote;É muito difícil também para quem está fora e está vendo um pai&comma; uma mãe&comma; um irmão com esse transtorno&period; Os acumuladores não acham que é um problema&comma; porque acreditam estar em um lugar extremamente confortável&period; Ela está se sentindo acolhida por tudo aquilo&period; Trazer essa luz à tona é que é a grande dificuldade&period; Nesse caso&comma; o personal organizer pode começar a abrir essa luz no fim do túnel&comma; buscando ajuda médica e psicológica junto com a pessoa”&period;<&sol;p>&NewLine;<&sol;blockquote>&NewLine;<p>Ivana conta que já prestou serviços na casa de pessoas com acumulação&comma; mas que isso é raro&comma; justamente porque quem tem o transtorno de acúmulo não percebe que aquilo é um transtorno e cria uma &&num;8220&semi;cama de conforto&&num;8221&semi;&comma; juntando todas essas coisas&period;<&sol;p>&NewLine;<div class&equals;"dnd-widget-wrapper context-medio&lowbar;4colunas type-image atom-align-right">&NewLine;<div class&equals;"dnd-atom-rendered"><&excl;-- scald&equals;418235&colon;medio&lowbar;4colunas &lbrace;"additionalClasses"&colon;""&rcub; --><br &sol;>&NewLine; <img src&equals;"https&colon;&sol;&sol;imagens&period;ebc&period;com&period;br&sol;cJuSfiOzXQXJLeRq1ArXNiRSQts&equals;&sol;365x0&sol;smart&sol;https&colon;&sol;&sol;agenciabrasil&period;ebc&period;com&period;br&sol;sites&sol;default&sol;files&sol;thumbnails&sol;image&sol;2025&sol;03&sol;21&sol;&lowbar;mg&lowbar;2884&lowbar;1&period;jpg&quest;itok&equals;bC&lowbar;jTiWH" alt&equals;"Brasília &lpar;DF&rpar;&comma; 21&sol;03&sol;2025 - Formada em psicologia&comma; Ivana Portella&comma; fundadora de A Casa com Vida&comma; empresa dedicada aos cuidados com a casa que forma profissionais de organização&comma; fala sobre o transtorno de acumulação&period; Foto&colon; Rogerio Resende&sol;R2Foto" title&equals;"Rogerio Resende&sol;R2Foto"&sol;><br &sol;>&NewLine; <img src&equals;"https&colon;&sol;&sol;imagens&period;ebc&period;com&period;br&sol;cJuSfiOzXQXJLeRq1ArXNiRSQts&equals;&sol;365x0&sol;smart&sol;https&colon;&sol;&sol;agenciabrasil&period;ebc&period;com&period;br&sol;sites&sol;default&sol;files&sol;thumbnails&sol;image&sol;2025&sol;03&sol;21&sol;&lowbar;mg&lowbar;2884&lowbar;1&period;jpg&quest;itok&equals;bC&lowbar;jTiWH" alt&equals;"Brasília &lpar;DF&rpar;&comma; 21&sol;03&sol;2025 - Formada em psicologia&comma; Ivana Portella&comma; fundadora de A Casa com Vida&comma; empresa dedicada aos cuidados com a casa que forma profissionais de organização&comma; fala sobre o transtorno de acumulação&period; Foto&colon; Rogerio Resende&sol;R2Foto" title&equals;"Rogerio Resende&sol;R2Foto"&sol;><br &sol;>&NewLine; <&excl;-- END scald&equals;418235 --><&sol;div>&NewLine;<p><h6 class&equals;"meta">Ivana Portella&comma; fundadora de A Casa com Vida&comma; empresa dedicada aos cuidados com a casa <strong>Rogerio Resende&sol;R2Foto<&sol;strong><&excl;--END copyright&equals;418235--><&sol;h6>&NewLine;<&sol;p>&NewLine;<&sol;div>&NewLine;<p><strong>&OpenCurlyDoubleQuote;Aquilo é um suporte emocional&period; A última coisa que ele quer é que aquilo seja retirado dele&period; <&sol;strong>Então&comma; na maioria das vezes&comma; é alguém próximo&comma; um familiar&comma; um irmão&comma; um filho que percebe que está insustentável&comma; que não se consegue mais entrar na casa&period; Não adianta tentar organizar nada de uma pessoa que tenha o transtorno&comma; porque é enxugar gelo&period; A pessoa precisa entender que ela tem essa compulsão&period; É um trabalho de conscientização que precisa do apoio da família”&comma; acrescenta a profissional&period;<&sol;p>&NewLine;<p>Para um <em>personal organizer <&sol;em>atuar no espaço de uma pessoa que seja um acumuladora&comma; é necessário estar respaldado por um diagnóstico de um psicólogo ou de um psiquiatra&period;<&sol;p>&NewLine;<p>&OpenCurlyDoubleQuote;O trabalho do personal organizer é o último&period; Porque essa pessoa precisa de um tratamento&comma; do entendimento de que aquilo é prejudicial a ela&comma; que aquilo está atrapalhando a relação dela com outras pessoas&period; Dependendo do nível de transtorno dessa pessoa&comma; se alguém mexe nos objetos dela&comma; ela pode ter um surto&period; O psiquiatra ou psicólogo vai dizer para o personal organizer como e onde ele deve mexer&comma; o processo de organização&comma; de triagem&comma; de limpeza&period; Não é tão simples&&num;8221&semi;&period;<&sol;p>&NewLine;<p>Com a orientação do psiquiatra ou psicólogo&comma; o personal organizer vai começar o trabalho com o acumulador a fazer a triagem&comma; a entender o que pode sair&comma; o que pode ser jogado fora&period; Tudo o que o acumulador aceita jogar fora&comma; terá que se jogar fora na mesma hora&period;<&sol;p>&NewLine;<blockquote>&NewLine;<p>&OpenCurlyDoubleQuote;Só vai ter resultado se a pessoa realmente quiser descartar&period; Pode tirar tudo e jogar tudo fora&comma; mas se o acumulador não tiver consciência&comma; ele preenche o espaço todo de novo&period; É um ciclo sem fim&period; Tem que ter conscientização mesmo para que o trabalho aconteça&period; É um trabalho árduo”&comma; completa Ivana&period;<&sol;p>&NewLine;<&sol;blockquote>&NewLine;<p> <&excl;-- Relacionada --><&sol;p>&NewLine;<p> <&excl;-- Relacionada -->&NewLine; <&sol;div>&NewLine;<p><br &sol;>&NewLine;<br &sol;>Fonte&colon; Agência Brasil<a href&equals;"https&colon;&sol;&sol;agenciabrasil&period;ebc&period;com&period;br&sol;saude&sol;noticia&sol;2025-03&sol;transtorno-provoca-isolamento-e-poe-vida-de-acumuladores-em-risco"Agência Brasil<&sol;a><&sol;p>&NewLine;

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