Constipação intestinal: o que é, sintomas e como aliviar

<p> <br &sol;>&NewLine;<&sol;p>&NewLine;<div>&NewLine;<p>A constipação intestinal&comma; popularmente conhecida como intestino preso&comma; é um problema comum que afeta milhões de pessoas em todo o mundo&period; Caracteriza-se pela dificuldade de evacuar&comma; fezes ressecadas e&sol;ou sensação de evacuação incompleta&period; Apesar de não ser uma condição grave na maioria dos casos&comma; a constipação pode impactar significativamente a qualidade de vida&period;<&sol;p>&NewLine;<p>Por isso&comma; vamos falar mais sobre as causas&comma; sintomas e tratamentos deste problema&period;<&sol;p>&NewLine;<h2>Fatores que contribuem para a constipação<&sol;h2>&NewLine;<p>A constipação pode ser desencadeada por diversos fatores&comma; sendo os mais comuns&colon;<&sol;p>&NewLine;<h3>1&period; Alimentação inadequada<&sol;h3>&NewLine;<p>Uma dieta pobre em fibras é uma das principais causas do intestino preso&period; As fibras desempenham um papel essencial no funcionamento intestinal&comma; pois aumentam o volume e a umidade das fezes&comma; facilitando sua eliminação&period; Alimentos ultraprocessados&comma; ricos em gorduras e pobres em fibras&comma; podem agravar o problema&period;<&sol;p>&NewLine;<h3>2&period; Baixa ingestão de líquidos<&sol;h3>&NewLine;<p>A <a href&equals;"https&colon;&sol;&sol;www&period;cnnbrasil&period;com&period;br&sol;saude&sol;hidratacao-e-fundamental-para-se-proteger-do-calor-extremo-veja-dicas&sol;" target&equals;"&lowbar;blank" rel&equals;"noopener">hidratação<&sol;a> adequada é fundamental para manter o bolo fecal macio e facilitar a evacuação&period; O consumo insuficiente de água pode ressecar as fezes&comma; tornando sua eliminação mais difícil&period;<&sol;p>&NewLine;<h3>3&period; Sedentarismo<&sol;h3>&NewLine;<p>A falta de atividade física reduz a motilidade intestinal&comma; retardando o trânsito das fezes pelo intestino&period; Exercícios como caminhada&comma; corrida e ioga estimulam os movimentos peristálticos e ajudam a regularizar o ritmo intestinal&period;<&sol;p>&NewLine;<h3>4&period; Estresse e fatores emocionais<&sol;h3>&NewLine;<p>O intestino e o cérebro estão intimamente ligados&comma; e o estresse pode afetar o funcionamento do trato digestivo&period; Situações de <a href&equals;"https&colon;&sol;&sol;www&period;cnnbrasil&period;com&period;br&sol;saude&sol;ansiedade&sol;" target&equals;"&lowbar;blank" rel&equals;"noopener">ansiedade<&sol;a> e tensão podem desacelerar os movimentos intestinais&comma; favorecendo a constipação&period;<&sol;p>&NewLine;<h2>Sinais e sintomas da constipação intestinal<&sol;h2>&NewLine;<p>Os sintomas da constipação podem variar de acordo com a duração e a gravidade do quadro&period; Os critérios de Roma 4&comma; utilizados para definir constipação funcional&comma; estabelecem que o paciente deve apresentar pelo menos dois dos seguintes sintomas por três meses consecutivos&comma; com início seis meses antes do diagnóstico&colon;<&sol;p>&NewLine;<ul>&NewLine;<li>Menos de três evacuações por semana<&sol;li>&NewLine;<li>Esforço excessivo ao evacuar<&sol;li>&NewLine;<li>Fezes endurecidas ou em formato de cíbalos &lpar;pequenas e ressecadas&rpar;<&sol;li>&NewLine;<li>Sensação de evacuação incompleta<&sol;li>&NewLine;<li>Sensação de obstrução ou bloqueio anorretal<&sol;li>&NewLine;<li>Necessidade de manobras manual para evacuar<&sol;li>&NewLine;<&sol;ul>&NewLine;<p>Além disso&comma; pacientes podem apresentar sintomas associados&comma; como distensão abdominal&comma; dor abdominal e flatulência&period; Em casos mais graves&comma; a constipação pode levar a complicações como fissuras anais&comma; hemorroidas e impactação fecal&period;<&sol;p>&NewLine;<p>O diagnóstico da constipação é primariamente clínico&comma; baseado nos sintomas e no histórico do paciente&period; No entanto&comma; exames complementares podem ser necessários para excluir causas secundárias e avaliar a função intestinal&period;<&sol;p>&NewLine;<h2>Prevenção e Hábitos Saudáveis<&sol;h2>&NewLine;<p>Adotar hábitos saudáveis é a melhor maneira de prevenir a constipação e manter um funcionamento intestinal regular&period; Algumas estratégias eficazes incluem&colon;<&sol;p>&NewLine;<h3>1&period; Consumo adequado de fibras<&sol;h3>&NewLine;<p>A recomendação diária de fibras para adultos varia entre 25 e 38 gramas&period; Alimentos ricos em fibras incluem&colon;<&sol;p>&NewLine;<ul>&NewLine;<li>Frutas&colon; mamão&comma; ameixa&comma; laranja com bagaço<&sol;li>&NewLine;<li>Vegetais&colon; couve&comma; brócolis&comma; cenoura<&sol;li>&NewLine;<li>Leguminosas&colon; feijão&comma; lentilha<&sol;li>&NewLine;<li>Cereais integrais&colon; <a href&equals;"https&colon;&sol;&sol;www&period;cnnbrasil&period;com&period;br&sol;saude&sol;aveia-conheca-beneficios-e-riscos-do-consumo-excessivo&sol;" target&equals;"&lowbar;blank" rel&equals;"noopener">aveia<&sol;a>&comma; linhaça&comma; chia<&sol;li>&NewLine;<&sol;ul>&NewLine;<h3>2&period; Hidratação regular<&sol;h3>&NewLine;<p>A ingestão de pelo menos 2 litros de água por dia é essencial para evitar o ressecamento das fezes&period; Além disso&comma; sucos naturais e chás sem cafeína também podem contribuir para a hidratação&period;<&sol;p>&NewLine;<h3>3&period; Prática de exercícios físicos<&sol;h3>&NewLine;<p>Movimentar-se regularmente estimula o funcionamento intestinal&period; Atividades aeróbicas e exercícios de fortalecimento abdominal são especialmente eficazes na prevenção da constipação&period;<&sol;p>&NewLine;<h3>4&period; Estabelecimento de uma rotina intestinal<&sol;h3>&NewLine;<p>Tentar evacuar diariamente no mesmo horário e não ignorar a vontade de ir ao banheiro ajudam a regular o ritmo intestinal&period; Criar esse hábito pode melhorar a resposta do organismo&period;<&sol;p>&NewLine;<h2>Impactos em Situações Especiais<&sol;h2>&NewLine;<p>Mudanças na rotina podem afetar o funcionamento intestinal&comma; agravando a constipação&period; Algumas situações comuns incluem&colon;<&sol;p>&NewLine;<h3>1&period; Viagens e confinamento<&sol;h3>&NewLine;<p>Viagens longas e períodos de confinamento&comma; como os vivenciados durante a pandemia de COVID-19&comma; podem reduzir a atividade física e alterar os hábitos alimentares&comma; impactando negativamente o trânsito intestinal&period; Durante essas situações&comma; é essencial manter uma dieta equilibrada&comma; ingerir líquidos e encontrar formas de se movimentar&comma; mesmo em espaços reduzidos&period;<&sol;p>&NewLine;<h3>2&period; Uso de medicamentos<&sol;h3>&NewLine;<p>Alguns medicamentos podem causar constipação&comma; incluindo&colon;<&sol;p>&NewLine;<ul>&NewLine;<li>Analgésicos opioides<&sol;li>&NewLine;<li>Antiácidos à base de alumínio e ferro<&sol;li>&NewLine;<li>Antidepressivos<&sol;li>&NewLine;<li>Diuréticos<&sol;li>&NewLine;<&sol;ul>&NewLine;<p>Caso seja necessário o uso contínuo desses remédios&comma; o acompanhamento médico e a adoção de medidas preventivas são fundamentais&period;<&sol;p>&NewLine;<h3>3&period; Envelhecimento e mudanças hormonais<&sol;h3>&NewLine;<p>O envelhecimento pode estar associado à redução da motilidade intestinal&comma; tornando a constipação mais comum em idosos&period; Alterações hormonais&comma; como as que ocorrem durante a gravidez e a menopausa&comma; também podem influenciar o funcionamento do intestino&period;<&sol;p>&NewLine;<h2>Como tratar a constipação<&sol;h2>&NewLine;<p>O tratamento da constipação intestinal depende da gravidade do quadro e da presença de fatores subjacentes&period; Ele pode ser dividido em medidas clínicas e&comma; em casos refratários&comma; abordagem cirúrgica&period;<&sol;p>&NewLine;<h3>1&period; Tratamento Clínico<&sol;h3>&NewLine;<ul>&NewLine;<li>Mudanças no estilo de vida&comma; como alimentação rica em fibras e prática de exercícios&semi;<&sol;li>&NewLine;<li>Uso de laxantes&comma; indicado quando as mudanças de estilo de vida não forem suficientes&semi;<&sol;li>&NewLine;<li>Biofeedback e reabilitação do assoalho pélvico&comma; para pacientes com disfunção anorretal&comma; ajudando a reeducar os músculos da região&period;<&sol;li>&NewLine;<&sol;ul>&NewLine;<h3>2&period; Tratamento Cirúrgico<&sol;h3>&NewLine;<p>A cirurgia é considerada apenas em casos graves e refratários ao tratamento clínico&period; Algumas indicações incluem&colon;<&sol;p>&NewLine;<ul>&NewLine;<li>Inércia colônica severa&semi;<&sol;li>&NewLine;<li>Obstrução funcional do trato de saída&semi;<&sol;li>&NewLine;<li>Megacólon&period;<&sol;li>&NewLine;<&sol;ul>&NewLine;<h2>Conclusão<&sol;h2>&NewLine;<p>A constipação intestinal é um problema comum&comma; mas pode ser prevenida e tratada com mudanças simples no estilo de vida&period; A adoção de uma alimentação rica em fibras&comma; hidratação adequada e prática de atividades físicas são as principais estratégias para manter o intestino saudável&period;<br &sol;>Em casos persistentes&comma; é fundamental buscar orientação médica para avaliação e tratamento adequados&period;<&sol;p>&NewLine;<p><em>&ast;Texto escrito pelo médico Antônio Couceiro Lopes &lpar;CRM 100656 SP &vert; RQE 26013&rpar;&comma; Cirurgião do Aparelho Digestivo<&sol;em><&sol;p>&NewLine;<blockquote class&equals;"wp-embedded-content" data-secret&equals;"i4Dt3nXW9U">&NewLine;<p><a href&equals;"https&colon;&sol;&sol;stories&period;cnnbrasil&period;com&period;br&sol;saude&sol;veja-habitos-que-pioram-a-saude-do-seu-intestino-e-te-deixam-enfezado&sol;">Veja hábitos que pioram a saúde do seu intestino e te deixam &OpenCurlyQuote;enfezado’<&sol;a><&sol;p>&NewLine;<&sol;blockquote>&NewLine;<p><iframe class&equals;"wp-embedded-content" sandbox&equals;"allow-scripts" security&equals;"restricted" style&equals;"position&colon; absolute&semi; visibility&colon; hidden&semi;" title&equals;"&OpenCurlyDoubleQuote;Veja hábitos que pioram a saúde do seu intestino e te deixam &OpenCurlyQuote;enfezado’” — Web Stories CNN Brasil" data-src&equals;"https&colon;&sol;&sol;stories&period;cnnbrasil&period;com&period;br&sol;saude&sol;veja-habitos-que-pioram-a-saude-do-seu-intestino-e-te-deixam-enfezado&sol;embed&sol;&num;&quest;secret&equals;pQhgXPkNHs&num;&quest;secret&equals;i4Dt3nXW9U" data-secret&equals;"i4Dt3nXW9U" width&equals;"360" height&equals;"600" frameborder&equals;"0" marginwidth&equals;"0" marginheight&equals;"0" scrolling&equals;"no"><&sol;iframe><&sol;p>&NewLine;<p><strong>Referências Bibliográficas<&sol;strong><&sol;p>&NewLine;<ul>&NewLine;<li>Bohn&comma; T&period;&comma; et al&period; &lpar;2013&rpar;&period; &OpenCurlyDoubleQuote;Dietary fibre&colon; its physiological effects and health benefits&period;” Food &amp&semi; Function&comma; 4&lpar;2&rpar;&comma; 173-185&period;<&sol;li>&NewLine;<li>De Schryver&comma; A&period; M&period;&comma; et al&period; &lpar;2005&rpar;&period; &OpenCurlyDoubleQuote;Effects of regular physical activity on defecation pattern in middle-aged patients complaining of chronic constipation&period;” Scandinavian Journal of Gastroenterology&comma; 40&lpar;4&rpar;&comma; 422-429&period;<&sol;li>&NewLine;<li>Ford&comma; A&period; C&period;&comma; et al&period; &lpar;2014&rpar;&period; &OpenCurlyDoubleQuote;Chronic constipation&colon; definition&comma; epidemiology&comma; and pathophysiology&period;” Best Practice &amp&semi; Research Clinical Gastroenterology&comma; 28&lpar;1&rpar;&comma; 1-15&period;<&sol;li>&NewLine;<li>Muller-Lissner&comma; S&period; A&period;&comma; et al&period; &lpar;2017&rpar;&period; &OpenCurlyDoubleQuote;Myths and misconceptions about chronic constipation&period;” The American Journal of Gastroenterology&comma; 112&lpar;5&rpar;&comma; 651-658&period;<&sol;li>&NewLine;<li>Slavin&comma; J&period; L&period; &lpar;2013&rpar;&period; &OpenCurlyDoubleQuote;Dietary fiber and body weight&period;” Nutrition&comma; 29&lpar;3&rpar;&comma; 473-479&period;<&sol;li>&NewLine;<li>Bharucha&comma; A&period; E&period;&comma; et al&period; &lpar;2013&rpar;&period; &OpenCurlyDoubleQuote;American Gastroenterological Association technical review on constipation&period;” Gastroenterology&comma; 144&lpar;1&rpar;&comma; 218-238&period;<&sol;li>&NewLine;<li>Camilleri&comma; M&period;&comma; et al&period; &lpar;2017&rpar;&period; &OpenCurlyDoubleQuote;Chronic constipation&colon; current concepts in pathophysiology and management&period;” Journal of Clinical Gastroenterology&comma; 51&lpar;2&rpar;&comma; 91-112&period;<&sol;li>&NewLine;<li>Drossman&comma; D&period; A&period; &lpar;2016&rpar;&period; &OpenCurlyDoubleQuote;Functional gastrointestinal disorders&colon; history&comma; pathophysiology&comma; clinical features and Rome IV&period;” Gastroenterology&comma; 150&lpar;6&rpar;&comma; 1262-1279&period;<&sol;li>&NewLine;<li>Knowles&comma; C&period; H&period;&comma; et al&period; &lpar;2017&rpar;&period; &OpenCurlyDoubleQuote;Surgical management of constipation&period;” Neurogastroenterology &amp&semi; Motility&comma; 29&lpar;2&rpar;&comma; e12947&period;<&sol;li>&NewLine;<li>Rex&comma; D&period; K&period;&comma; et al&period; &lpar;2021&rpar;&period; &OpenCurlyDoubleQuote;Colorectal cancer screening&colon; Recommendations for clinical practice&period;” Gastroenterology&comma; 161&lpar;2&rpar;&comma; 365-380&period;<&sol;li>&NewLine;<li>Sikirov&comma; D&period; &lpar;2018&rpar;&period; &OpenCurlyDoubleQuote;The role of defecation posture in constipation and defecation-related disorders&period;” Digestive Diseases and Sciences&comma; 63&lpar;6&rpar;&comma; 1425-1431&period;<&sol;li>&NewLine;<&sol;ul>&NewLine;<&sol;div>&NewLine;<p><br &sol;>&NewLine;<br &sol;>Fonte&colon; <a href&equals;"https&colon;&sol;&sol;www&period;cnnbrasil&period;com&period;br&sol;saude&sol;constipacao-intestinal-o-que-e-sintomas-e-como-aliviar&sol;">CNN Brasil<&sol;a><&sol;p>&NewLine;

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