TV Brasil: mulheres relatam perda de parentes para violência do Estado

<p> <br &sol;>&NewLine;<&sol;p>&NewLine;<div>&NewLine;<p>O Caminhos da Reportagem que a <strong>TV Brasil <&sol;strong>exibe nesta segunda-feira &lpar;17&rpar;&comma; às 23h&comma; mostra a busca por justiça&comma; memória e reparação de mulheres que perderam seus filhos&comma; sobrinhos&comma; irmãos ou netos para a violência do Estado&period;<img src&equals;"https&colon;&sol;&sol;agenciabrasil&period;ebc&period;com&period;br&sol;ebc&period;png&quest;id&equals;1634831&amp&semi;o&equals;node" style&equals;"width&colon;1px&semi; height&colon;1px&semi; display&colon;inline&semi;"&sol;><img src&equals;"https&colon;&sol;&sol;agenciabrasil&period;ebc&period;com&period;br&sol;ebc&period;gif&quest;id&equals;1634831&amp&semi;o&equals;node" style&equals;"width&colon;1px&semi; height&colon;1px&semi; display&colon;inline&semi;"&sol;><&sol;p>&NewLine;<p><strong>No Brasil&comma; 6 mil e 400 pessoas morreram em decorrência de ações de policiais civis ou militares no ano passado&period; <&sol;strong>No estado do Rio de Janeiro foram 699 vítimas&comma; segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública&period;<&sol;p>&NewLine;<p>Embora a letalidade da atividade policial venha caindo no estado desde 2019&comma; assim como os crimes contra a vida em geral&comma; a participação das ações da polícia na produção de vítimas permanece em torno de 30&percnt;&comma; como aponta um relatório do Instituto Fogo Cruzado&period;<&sol;p>&NewLine;<p><strong>Essas mães&comma; tias&comma; irmãs e avós dizem que não podem viver o luto porque precisam partir para a luta&period;<&sol;strong><&sol;p>&NewLine;<blockquote>&NewLine;<p>&OpenCurlyDoubleQuote;A gente tem que ir em busca da verdade porque em vez de investigar o assassino&comma; a polícia criminaliza as vítimas”&comma; afirma Ana Paula Oliveira&comma; mãe de Johnatha Oliveira&comma; morto por um policial da UPP de Manguinhos em 2014&period;<&sol;p>&NewLine;<&sol;blockquote>&NewLine;<p><strong>Duas iniciativas pioneiras no estado do Rio de Janeiro&comma; apoiadas pelo Ministério da Justiça&comma; vêm dando força a essas famílias&period; Uma delas é a Rede de Atenção às Vítimas da Violência do estado&comma; a Raave&comma; que oferece atendimento psicossocial aos participantes&period; <&sol;strong>Desde o ano passado&comma; cem mães inscritas na rede recebem uma bolsa de pesquisa por meio da Universidade Federal do Rio de Janeiro &lpar;UFRJ&rpar; para elaborar uma proposta de política pública nacional voltada para pessoas que foram vitimadas em ações policiais&period;<&sol;p>&NewLine;<blockquote>&NewLine;<p>&OpenCurlyDoubleQuote;Eles não estão mais aqui&comma; mas nós estamos&period; A nossa dor nos dá uma força que eles não têm noção”&comma; destaca Lídia Moreira da Silva&comma; que teve a neta Rebecca&comma; de 7 anos&comma; e a sobrinha Emily&comma; de 4 anos&comma; mortas pelo mesmo tiro de fuzil no dia 4 de dezembro de 2020&comma; em Duque de Caxias&comma; na Baixada Fluminense&period;<&sol;p>&NewLine;<&sol;blockquote>&NewLine;<p>Em resposta à reivindicação das famílias por uma investigação independente&comma; foi criado o Projeto Mirante&comma; coordenado pelo Grupo de Novos Ilegalismos &lpar;GENI&rpar;&comma; da Universidade Federal Fluminense &lpar;UFF&rpar;&comma; com participação das Defensorias Públicas do Rio de Janeiro e de São Paulo e uma equipe de perícia&period; Eles reavaliam as provas oficiais e apontam aspectos que deixaram de ser investigados&period;<&sol;p>&NewLine;<blockquote>&NewLine;<p>&OpenCurlyDoubleQuote;Todo esse trabalho é realizado para garantir o acesso à justiça dessa população&comma; que é a população mais vulnerável”&comma; diz a defensora pública Maria Júlia Miranda&comma; que atua no Projeto Mirante no Rio de Janeiro&period;<&sol;p>&NewLine;<&sol;blockquote>&NewLine;<p><strong>Um dos casos analisados envolve as mortes do filho e do marido da trancista Sonia Bonfim&comma; uma das bolsistas da Raave&period; Samuel Vicente&comma; de 17 anos&comma; e o padrasto William Vasconcellos&comma; foram baleados no amanhecer do dia 25 de setembro de 2021&comma; no Complexo do Chapadão&comma; na Zona Norte do Rio de Janeiro&period;<&sol;strong><&sol;p>&NewLine;<p>Os policiais alegaram que os dois eram traficantes e que agiram em legítima defesa&period; O parecer técnico-pericial do Projeto Mirante aponta diversas falhas na investigação&period; Testemunhas afirmam que as vítimas não portavam armas&period;<&sol;p>&NewLine;<p><strong>A Polícia Civil informou que a investigação continua em andamento na delegacia de Ricardo de Albuquerque e está sob sigilo&period;<&sol;strong> &OpenCurlyDoubleQuote;Eu não vou desistir&comma; vou até o final&period; Em todas as ocasiões que eu tiver oportunidade&comma; eu vou continuar denunciando &lpar;a polícia&rpar;&comma; porque essas mortes têm que acabar”&comma; afirma Sônia&period;<&sol;p>&NewLine;<h2>Sobre o programa<&sol;h2>&NewLine;<p>Produção jornalística semanal da <strong>TV Brasil<&sol;strong>&comma; o <em>Caminhos da Reportagem<&sol;em> leva o telespectador para uma viagem pelo país e pelo mundo atrás de pautas especiais&comma; com uma visão diferente&comma; instigante e complexa de cada um dos assuntos escolhidos&period;<&sol;p>&NewLine;<p><strong>No ar há mais de uma década&comma; o <em>Caminhos da Reportagem<&sol;em> é uma das atrações jornalísticas mais premiadas não só do canal&comma; como também da televisão brasileira&period;<&sol;strong> Para contar grandes histórias&comma; os profissionais investigam assuntos variados e revelam os aspectos mais relevantes de cada assunto&period;<&sol;p>&NewLine;<p><strong>Saúde&comma; economia&comma; comportamento&comma; educação&comma; meio ambiente&comma; segurança&comma; prestação de serviços&comma; cultura e outros tantos temas são abordados de maneira única&period; As matérias temáticas levam conteúdo de interesse para a sociedade pela telinha da emissora pública&period;<&sol;strong><&sol;p>&NewLine;<p>Questões atuais e polêmicas são tratadas com profundidade e seriedade pela equipe de profissionais do canal&period; O trabalho minucioso e bem executado é reconhecido com diversas premiações importantes no meio jornalístico&period;<&sol;p>&NewLine;<p><strong>Exibido às segundas&comma; às 23h&comma; o <em>Caminhos da Reportagem<&sol;em> tem horário alternativo na madrugada para terça&comma; às 4h30&period;<&sol;strong><&sol;p>&NewLine;<p>A produção disponibiliza as edições especiais no <a href&equals;"http&colon;&sol;&sol;tvbrasil&period;ebc&period;com&period;br&sol;caminhosdareportagem" target&equals;"&lowbar;blank">site<&sol;a> <a href&equals;"http&colon;&sol;&sol;tvbrasil&period;ebc&period;com&period;br&sol;caminhosdareportagem" target&equals;"&lowbar;blank">http&colon;&sol;&sol;tvbrasil&period;ebc&period;com&period;br&sol;caminhosdareportagem<&sol;a> e no <a href&equals;"https&colon;&sol;&sol;www&period;youtube&period;com&sol;tvbrasil" target&equals;"&lowbar;blank">YouTube<&sol;a> da emissora pública em https&colon;&sol;&sol;www&period;youtube&period;com&sol;tvbrasil&period; As matérias anteriores também estão no aplicativo <strong>TV Brasil Play<&sol;strong>&comma; disponível nas versões Android e iOS&comma; e no <a href&equals;"http&colon;&sol;&sol;tvbrasilplay&period;com&period;br" target&equals;"&lowbar;blank">site<&sol;a>&period;<&sol;p>&NewLine;<p> <&excl;-- Relacionada --><&sol;p>&NewLine;<p> <&excl;-- Relacionada -->&NewLine; <&sol;div>&NewLine;<p><br &sol;>&NewLine;<br &sol;>Fonte&colon; Agência Brasil<a href&equals;"https&colon;&sol;&sol;agenciabrasil&period;ebc&period;com&period;br&sol;direitos-humanos&sol;noticia&sol;2025-03&sol;tv-brasil-mulheres&percnt;20relatam&percnt;20perda-de-parentes-para-violencia-do-estado"Agência Brasil<&sol;a><&sol;p>&NewLine;

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