<p> <br />
</p>
<div>
<p>A ciência e a espiritualidade são, frequentemente, vistas como conceitos opostos. No entanto, segundo <strong>Alexander Moreira Almeida</strong>, que é professor-titular de psiquiatria da Universidade Federal de Juiz de Fora, nem sempre foram assim. O professor é um dos convidados do <strong>Dr. Roberto Kalil</strong> no “<strong>CNN Sinais Vitais – Dr. Kalil Entrevista</strong>” deste sábado (15), ao lado do também professor de psiquiatria <strong>Wagner Gattaz</strong>, da Universidade de São Paulo.</p>
<p>“Desde a Grécia Antiga, quando surgem a filosofia e as investigações científicas, Sócrates, Platão, Aristóteles tinham um interesse profundo na espiritualidade e na racionalidade. Esse conflito surge basicamente no século 19 e permeia todo o século 20”, afirma Almeida. “Hoje, felizmente, as principais universidades do mundo têm interesse no estudo científico da espiritualidade”.</p>
<aside class="read-too read-too--with-img">
<h2 class="read-too__title'>;Leia Mais<;/h2>; <;ul class=" read-too__list=""> </h2>
<li class="read-too__list-item"> <a class="read-too__link" href="https://www.cnnbrasil.com.br/saude/sinais-vitais-com-dr-kalil-como-identificar-que-a-solidao-virou-problema/" target="_self"> <picture class="read-too__picture"> <img decoding="async" class="read-too__img" src="https://www.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/sites/12/2024/02/woman-3236059_1280.jpg?w=200" alt="Sinais Vitais com dr. Kalil: como identificar que a solidão virou problema?" title="Sinais Vitais com dr. Kalil: como identificar que a solidão virou problema?'" loading="lazy"/> </picture>
<h3 class="read-too__post-title">Sinais Vitais com dr. Kalil: como identificar que a solidão virou problema?</h3>
<p> </a></li>
<li class="read-too__list-item"> <a class="read-too__link" href="https://www.cnnbrasil.com.br/saude/qual-a-diferenca-entre-solidao-e-solitude-dr-kalil-e-monja-coen-explicam/" target="_self"> <picture class="read-too__picture"> <img decoding="async" class="read-too__img" src="https://www.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/sites/12/2024/12/solitude.jpg?w=200" alt="Qual a diferença entre solidão e solitude? Dr. Kalil e Monja Coen explicam" title="Qual a diferença entre solidão e solitude? Dr. Kalil e Monja Coen explicam'" loading="lazy"/> </picture>
<h3 class="read-too__post-title">Qual a diferença entre solidão e solitude? Dr. Kalil e Monja Coen explicam</h3>
<p> </a></li>
<li class="read-too__list-item"> <a class="read-too__link" href="https://www.cnnbrasil.com.br/saude/sinais-vitais-com-dr-kalil-feijao-e-o-marcador-da-alimentacao-saudavel/" target="_self"> <picture class="read-too__picture"> <img decoding="async" class="read-too__img" src="https://www.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/sites/12/2024/11/feijao.jpg?w=200" alt="Sinais Vitais com Dr. Kalil: feijão é o marcador da alimentação saudável" title="Sinais Vitais com Dr. Kalil: feijão é o marcador da alimentação saudável'" loading="lazy"/> </picture>
<h3 class="read-too__post-title">Sinais Vitais com Dr. Kalil: feijão é o marcador da alimentação saudável</h3>
<p> </a></li>
</aside>
<p>O episódio desta semana debaterá o impacto da <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/lifestyle/cura-e-despertar-espiritual-o-que-e-o-portal-11-11/" target="_blank" rel="noopener">espiritualidade</a> na saúde como um todo. De acordo com Gattaz, diversos estudos mostram que a fé melhora a saúde de maneira geral, reduzindo, também, a mortalidade, mesmo em casos de doenças graves e <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/saude/81-dos-adolescentes-brasileiros-tem-fatores-de-risco-para-doencas-cronicas/" target="_blank" rel="noopener">crônicas</a>. A Organização Mundial da Saúde (OMS), inclusive, reconhece, desde 1988, a espiritualidade como parte do conceito multidimensional de saúde.</p>
<p>“Hoje em dia, há literalmente milhares de estudos sobre o impacto do envolvimento religioso e espiritual sobre a saúde. Tem um estudo que Harvard publicou, seguindo mais de 70 mil pessoas por 16 anos. As pessoas que frequentavam um grupo religioso pelo menos uma vez por semana, morreram 50% menos, em dados de mortalidade geral. Então, existe um impacto claro na mortalidade. Os dados mais robustos são: menor mortalidade, diminuição de níveis de depressão, recuperação mais rápida de depressão, diminuição de uso de drogas ou recuperação mais rápida, menores índices de suicídio e, também, melhor bem-estar e qualidade de vida”, explica Almeida.</p>
<p>Gattaz também destaca a importância de tratar deste tema dentro das unidades de saúde. “Acho importante dar o valor para a parte espiritual nos serviços hospitalares, serviços de capelania, que no Brasil ainda são pouco intensivos. Na Europa, sempre se pergunta para o paciente: ‘qual a sua religião?’, ‘você gostaria de falar com o pastor, com um padre?’. Esse conforto espiritual é importante e deveria ser mais estimulado”.</p>
<p>Por outro lado, os especialistas alertam para o risco de a espiritualidade impactar negativamente na saúde. “Por exemplo, a pessoa que abandona tratamentos médicos, psicológicos por uma questão puramente espiritual. Ou então, por uma postura passiva: ‘eu não vou fazer nada porque é o karma da encarnação passada’. Ou então: ‘não vou fazer nada porque Deus vai resolver a minha vida’. Para firmar a parte biológica, eu não preciso negar a parte espiritual”, afirma Almeida.</p>
<h2>Genética tenta explicar mediunidade</h2>
<p>Os psiquiatras entrevistados por Dr. Kalil participaram de um estudo sobre mediunidade. Baseado em uma <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/saude/teste-genetico-aponta-ancestralidade-e-risco-de-doencas-veja-como-funciona/" target="_blank" rel="noopener">investigação genética</a>, o trabalho envolveu um grupo de médiuns do Brasil todo e seus irmãos.</p>
<p>“É interessante observar o grupo de comparação aqui (os irmãos), que compartilhava a mesma educação, a mesma base religiosa, a mesma nutrição, a mesma cultura. Mas um grupo tinha e outro não tinha mediunidade”, diz Gattaz. “Encontramos um número de variantes genéticas presentes apenas nos médiuns, e não presentes nos irmãos deles. E 33 genes que estavam presentes em boa parte dos médiuns, e em nenhum dos irmãos deles”.</p>
<p>Almeida reforça: “Destes 33 genes, todos eles estavam presentes em pelo menos um terço dos médiuns e em nenhum dos parentes de primeiro grau. Alguns genes estavam presentes em 90% dos médiuns e em nenhum dos parentes de primeiro grau. Ou seja, esses genes podem estar fortemente associados com essa vivência mediúnica”.</p>
<p><strong>O “CNN Sinais Vitais – Dr. Kalil Entrevista” vai ao ar no sábado, 15 de março, às 19h30, na CNN Brasil.</strong></p>
</div>
<p><br />
<br />Fonte: <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/saude/kalil-recebe-especialistas-para-falar-sobre-espiritualidade-e-saude-mental/">CNN Brasil</a></p>