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<p>Os ataques norte-americanos contra os houthis no Iêmen deixaram pelo menos 31 mortos e 101 feridos, informou o Ministério da Saúde dos rebeldes.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1634758&;o=node" style="width:1px; height:1px; display:inline;"/><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1634758&;o=node" style="width:1px; height:1px; display:inline;"/></p>
<p>Os ataques tiveram como alvo a capital Sanaã, as províncias de Saada (noroeste) e Al-Bayda (centro), além da cidade de Radaa (centro), escreveu o porta-voz do ministério Anis Al-Asbahi, na rede social X, lembrando a existência de crianças entre os mortos.</p>
<p>A estação de televisão dos rebeldes Al-Massirah anunciou, nesse sábado (15) à noite, que um “ataque americano-britânico” atingiu a área de Shououb, no norte da capital Sanaã, bem como Saada, um reduto rebelde no norte do Iêmen. Londres não anunciou qualquer ataque.</p>
<p><strong>O presidente dos Estados Unidos (EUA) anunciou “ação militar decisiva e poderosa” contra os houthis no Iêmen.</strong></p>
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<p>“Usaremos força letal esmagadora até atingirmos o nosso objetivo”, avisou Donald Trump.</p>
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<p>Estes são os primeiros ataques dos Estados Unidos contra os houthis desde que Trump tomou posse, em 20 de janeiro.</p>
<p><strong>Os houthis já reagiram, avisando que a “agressão não vai ficar sem resposta”.</strong></p>
<p>“As nossas Forças Armadas estão prontas para responder à escalada com escalada”, reagiu o gabinete político dos rebeldes em declaração transmitida pela TV Al-Massirah.</p>
<p>A agressão surge depois de os houthis terem anunciado, em 11 de março, a intenção de retomar os ataques que têm feito há mais de um ano, ao largo da costa do Iêmen, contra navios mercantes que acreditam estar ligados a Israel.</p>
<p>Os rebeldes, que apoiam o movimento isllâmico palestino Hamas, em Gaza, destacaram que a decisão foi tomada depois de Israel ter recusado a entrega de ajuda humanitária à Faixa de Gaza, devastada por 15 meses de guerra.</p>
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<p>“Os ataques têm de parar, a partir de hoje”, disse Donald Trump sobre os “terroristas houthis”, a quem prometeu “o inferno”.</p>
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<p>O presidente norte-americano também deixou uma mensagem ao Irã: “Não ameacem o povo norte-americano, o seu presidente ou as rotas marítimas do mundo. E se o fizerem, tenham cuidado, porque a América vai atribuir a vocês toda a responsabilidade e não faremos nenhum favor”.</p>
<p>O Irã respondeu e disse que os Estados Unidos “não têm direito de ditar” a política externa do Irã.</p>
<p>Os houthis fazem parte do que o Irã chama o “eixo de resistência” a Israel, que inclui ainda o movimento islâmico palestino Hamas e o Hezbollah libanês.</p>
<p>Saudando “o apoio” dos houthis ao povo palestino na Faixa de Gaza, o Hamas divulgou declaração nesse sábado condenando a “agressão aérea americano-britânica” e descrevendo-a como uma “violação flagrante do direito internacional”.</p>
<p>Os houthis fazem, desde novembro de 2023, ataques ao largo da costa do Iêmen contra navios que acreditam estar ligados a Israel, mas também aos Estados Unidos e ao Reino Unido.</p>
<p>Eles alegam que agem em solidariedade aos palestinos em Gaza, onde uma guerra de 15 meses entre o Hamas e Israel foi desencadeada por um ataque sem precedentes do movimento islâmico em solo israelense, em 7 de outubro de 2023.</p>
<p>Em 19 de janeiro, os houthis cessaram os ataques após a entrada em vigor da trégua em Gaza.</p>
<p>Os ataques a navios perturbaram o tráfego no Mar Vermelho e no Golfo de Aden, uma zona marítima essencial para o comércio mundial, levando os Estados Unidos a criar uma coligação naval multinacional e a atacar alvos rebeldes no Iêmen, por vezes com a ajuda do Reino Unido.</p>
<p>De acordo com o porta-voz do Pentágono Sean Parnell, os houthis “atacaram 174 vezes navios de guerra norte-americanos e 145 vezes navios comerciais desde 2023”.</p>
<p>No início de março, os Estados Unidos classificaram os houthis como “organização terrorista estrangeira”, depois de Donald Trump ter assinado uma ordem executiva nesse sentido.</p>
<p><em><strong>*É proibida a reprodução deste conteúdo.</strong></em></p>
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<br />Fonte: Agência Brasil<a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2025-03/ataques-dos-estados-unidos-no-iemen-deixam-pelo-menos-31-mortos"Agência Brasil</a></p>